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Urgente: Paridade Remuneratória

Caro colega aposentado:

                               Em face dos comentários que estão circulando, notadamente nas redes sociais, acerca da quebra da paridade remuneratória entre ativos e aposentados, a diretoria da ABACE procurou a direção do SINAL NACIONAL no intuito de verificar a procedência desses boatos.

                               No encontro ocorrido no dia 11 de novembro, pudemos constatar que se trata de uma ameaça real e imediata. Aliás, nessa direção, o Governo já apresentou para os servidores da AGU proposta oferecendo aumento diferenciado para ativos e aposentados e, pelo que se sabe, a aludida proposta já teria sido aceita por ampla maioria no âmbito da AGU.

                               Sabemos que a posição histórica das entidades representativas dos servidores do Banco Central, notadamente o SINAL, sempre foi pela manutenção da paridade da remuneração de ativos e aposentados, mas, em face do atual contexto e do precedente antes comentado, precisamos ficar atentos e vigilantes nesse processo. Embora, até o momento, não tenha sido apresentada qualquer proposta nessa linha  ao Banco Central, desconfia-se que ela esteja sendo gestada no âmbito do Ministério do Planejamento.

                               Vale lembrar que proposta nesse sentido já fora oferecida pelo Governo na campanha salarial de 2005. Naquela oportunidade, embora com alguns adeptos, ela foi amplamente rejeitada pela categoria e considerada repugnante. Os tempos hoje são outros, convenhamos, e é provável que venha a contar com mais seguidores, o que nos faz aumentar o alerta e de pronto antecipar a nossa mais absoluta rejeição a essa idéia completamente fora de propósito.

                               Confiamos em nossas lideranças sindicais, guardiães intransigentes dos interesses dos servidores do Banco Central. Mas só confiança não basta. Precisamos nos mobilizar e nos preparar para esta difícil batalha. No nosso entendimento, não se deve, sequer, aceitar levar à deliberação da categoria qualquer proposta que represente a quebra da referida paridade. Isso acontecendo, independentemente do resultado da votação, todos nós, ativos e aposentados, estaremos sendo cúmplices de uma política governamental desastrada.

                               Diante desse quadro, nossa participação tem que ser expressiva. É fundamental que demonstremos ao Governo e, também, aos dirigentes do Banco Central, com firmeza e por antecipação, o nosso posicionamento contrário a essa aventada possibilidade de quebra do histórico princípio da paridade remuneratória que vigora desde sempre no âmbito do Banco Central. Nesse sentido, a ABACE, ao tempo em que reafirma aos seus associados e demais colegas aposentados o seu firme propósito de lutar pela manutenção da nossa paridade, convida a todos para uma reunião, programada para o próximo dia 3 de dezembro, quinta-feira, às 10 horas, na sede da ABACE, que contará com a presença de dirigentes sindicais.

A NOSSA PARIDADE É UMA CONQUISTA HISTÓRICA E INEGOCIÁVEL

Brasília (DF), 24 de novembro de 2015.


A DIRETORIA


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